Quanto mais se observa, mais se vê e mais se entende. É este o lema de vida de Ian Fennelly.
O britânico Ian Fennelly sempre se sentiu atraído pelo ambiente urbano e gosta do burburinho da cidade. Pinta com gestos rápidos e largos, mas isto deve acontecer dentro do contexto de um desenho preciso, que contém a tinta. Mora perto da costa em Hoylake, no The Wirral, e trabalha num estúdio luminoso com vista para o mar.
Trabalha normalmente em várias imagens ao mesmo tempo, o que lhe permite planear as cores e uma coordenação de ideias diferentes.
Quando Ian pinta, o tema é apenas o ponto de partida. É a batalha no papel que o entusiasma realmente.
Conte-nos algo que tenha visto e que nunca tinha visto antes.
Nunca tinha visto os grandes de barris de vinho do Porto feitos em carvalho.
Se tivesse de contar a uma criança sobre a sua viagem, o que diria?
Aproveita cada momento. Abre bem os olhos. Ouve aquilo que as pessoas têm a dizer. Não tomes as coisas por garantidas.
Tinha alguma ideia previamente criada sobre a região do Porto e de que forma esta experiência a alterou?
Eu já tinha estado no Porto em 2018 quando fui instrutor no Simpósio de Urban Sketchers, por isso já sabia que era incrível. Mas foi um privilégio descobri a cidade pelos olhos de amigos portugueses e de uma companhia fantástica.
Se tivesse de recomendar o Porto a amigos, o que diria?
Vai! Não te vai desiludir. É um verdadeiro banquete visual e cultural.