Margarida Freitas nasceu em Almada em 1986… e pouco depois começou a desenhar.
Margarida Freitas sempre gostou de desenhar, desde que se lembra de ser gente. Formou-se numa área diferente e, um dia, quando a saudade apertou, voltou aos desenhos. Hoje alia o desenho às viagens, juntando as duas coisas que mais gosta de fazer.
Descubra mais sobre o Centro de Portugal através dos sketches de Margarida.
Conte-nos algo que tenha visto e que nunca tinha visto antes.
A visita à ria de Aveiro foi surpreendente e sair do barco e poder circular descalça foi uma experiência empolgante. Nunca tinha visto lingueirão no seu habitat natural, nem fazia a mínima ideia de como se apanhava. Foi uma manhã super divertida e contar com a experiência e o conhecimentos dos nossos guias foi um privilégio - um mundo de informação sobre a fauna e a flora locais, aliados à boa disposição e uma paixão pelo lugar onde nasceram e vivem.
Qual foi o maior desafio e a maior recompensa desta experiência?
Para mim o maior desafio desta experiência foi acompanhar o ritmo e conseguir concluir os desenhos in loco. Quando se visitam lugares desconhecidos a informação é tanta que por vezes é difícil uma pessoa concentrar-se. A maior recompensa foi partilhar estes momentos e todas as descobertas com uma equipa fantástica, que, além de ser uma óptima companhia, nos forneceu imensa informação preciosa sobre todos os locais que visitámos.
Qual foi o seu momento preferido desta viagem?
A experiência na Biblioteca Joanina, em Coimbra, foi o meu momento favorito da viagem. Poder permanecer sem pressas, olhar de perto, alternar momentos de silêncio absoluto com o burburinho dos turistas foi uma experiência impagável. Foi um privilégio poder sentar e desenhar ali.
Se tivesse de recomendar o Centro de Portugal a amigos, o que diria?
Diria que tem muito para ver e descobrir e que, sendo tão rica na diversidade de cenários que oferece, é impossível não agradar a todos. A costa e as praias, onde se alinham desporto e natureza, muita História e património para conhecer, comida excelente. Eu devia uma visita a esta região e foi óptimo fazê-la desta forma. Acredito que merece ser explorada além dos lugares mais turísticos, como a Nazaré e Coimbra, ser visitada com tempo para andar a pé, sem pressa, e poder descobrir os recantos. É uma região com potencial para satisfazer um leque muito vasto de interesses.